terça-feira, 1 de maio de 2012



CORRIDA 1º DE MAIO


Como tinha dito ontem, só hoje de manhã decidi participar na Corrida do 1º de Maio.
Ao acordar verifiquei que o pé estava bom.
 Acordei já passava das 8 horas. Já o tinha dito ontem, corridas perto de casa dá nisto. Gosto de acordar 3 horas antes da corrida, para tomar um bom pequeno almoço e acima de tudo fazer as coisas com calma. Não foi o caso de hoje.
Ao sair de casa começo logo a pensar onde estacionar o carro. Quando já estou relativamente perto do local da partida, vejo que estou lixado. É só pessoal do pelotão a estacionar em tudo quanto é sítio. Passeios, passadeiras, valia tudo. Depois de 10 minutos ás voltas, acabei por estacionar na Rua D. Rodrigo da Cunha. Tudo bem. Faço o aquecimento pelo caminho.
A corrida teve início na pista do estádio da Inatel. Dentro do Parque de Jogos 1º de Maio. Só podia.
Antes da partida começou a chover e foi debaixo de chuva que demos uma volta à pista e saímos para a Av. Rio de Janeiro. Até ao Campo Grande fui sempre nas calmas não fosse o pé queixar-se. A chuva continuava a cair, agora com mais intensidade. Até gosto de correr à chuva. 
O trajecto Campo Grande - Rossio, deve ser aquele que eu mais vezes fiz em corridas. São várias as corridas que passam por ali. 
Até ao Saldanha acelero um pouco e vou a 5:30 km. A passagem pelos túneis custa um pouco, pois subidas não é comigo. Do Saldanha ao Rossio é sempre a abrir. Temos que aproveitar a descida para ganhar tempo. E como se costuma dizer, a descer todos os Santos ajudam. É nesta zona que faço o melhor tempo/km, cerca de 5:00. Nos Restauradores olho para trás e vejo a Av. da Liberdade cheia de atletas até ao Marquês de Pombal. 
Chegado ao Rossio, começo a tentar normalizar a respiração pois a seguir vem o pior desta corrida. Portanto, até ao Martim Moniz vou a resguardar-me um pouco. Estamos no km 9.
Como eu disse à pouco, não gosto muito de subidas. E não gosto porque não treino quase nada em percursos inclinados. Tenho que tratar disso. Ou melhor, comecei a tratar já hoje.
Pois é, nesta altura tinha pela frente mais de 3 km da Av. almirante Reis. Sempre a subir até ao Areeiro. Vai lá vai.
Não há nada a fazer senão meter mãos à obra. O ritmo/km desce drasticamente.
Durante o percurso as pessoas vão gritando palavras de incentivo e aplaudindo os atletas, pois percebem que se está a fazer um grande esforço. Gosto particularmente desta " Vá lá, já falta pouco". Pois. Tá bem.
Vou a um ritmo de 6:15 km. Depois de muito esforço, chego à Alameda D.Afonso Henriques.
Muita gente a aplaudir. Se calhar já ficam ali para o comício do 1º de Maio. O pé começa a doer um bocadinho. Não muito.
Tinha pela frente umas centenas de metros até ao Areeiro, mais inclinados ainda.
Quem subiu até aqui, também aguenta mais uns metros.
Chegado ao Areeiro, alívio total. O pior está feito. Ficam a faltar cerca de 3 km. Coloco um andamento um pouco mais rápido ( não muito ), e aí vou eu para completar mais uma corrida. Na Av. da Igreja ainda se sobe um pouco, mas para quem subiu a Av. Almirante Reis, parece que vamos a descer. Damos mais uma volta na pista do  estádio e cortamos a meta, felizes por conseguir-mos andar nisto das corridas.
Pelo meu relógio foram 14,770 km. Fiz o tempo de 1:24. Nada mau, tendo em conta as últimas semanas.
Mais uma medalha. Gosto muito de receber estas medalhas. Quando olho para elas fico orgulhoso. E já são umas dezenas. 
São estas corridas que me obrigam a treinar e a ter cuidado com a alimentação.
As lesões é que atrapalham de vez em quando. 
Desde que não seja nada grave.


Continuação de um bom 1º de Maio.

2 comentários:

  1. Este é o espirito de um verdadeiro atleta!
    L.

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  2. Também gosto muito do "Já falta pouco!", principalmente se faltarem 3km A SUBIR! :)

    Gostei do resumo, boa prova! (Também tenho de tornar a correr uma prova de 15km, para superar o trauma das Lezírias... Vamos a ver!)

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